XVIII - lucky guy.

Remus pegou a habena dos acontecimentos e talvez tenha dado uma pequena palestra sobre consentimento que Sirius ouviu com toda a atenção antes de destrancar a porta. Não que fizesse muita diferença: Lily e James não poderiam ser encontrados em qualquer parte da sala do apartamento e os ruídos provindos de um dos quartos soavam muito com suspiros.

Não querendo interromper, Remus aceitou o convite de Sirius de ir à cafeteria sentindo-se levemente esquisito pelo fato de estar do lado oposto do balcão.

Remus pensou, algumas horas depois, enquanto estava deitado em sua cama olhando para o teto com um sorriso bobo, que era engraçado que há algumas semanas, ele não sabia absolutamente nada sobre The Cute Guy exceto a cor de seus olhos e o seu pedido de café.

E, agora, ele sabia seu nome (Sirius Black), sua idade (21), o que ele estudava (música), várias curiosidades a seu respeito (família com nome de constelações, não dormir de meias, ter medo de gatos, vício em novelas mexicanas) e, é claro, o fato de que ele tinha o melhor beijo que Remus jamais havia esperado.

Remus não podia acreditar na sua sorte.

The Cute Guy não podia ser mais perfeito.