Antes de Ariel chegar, perguntei à minha mãe sobre a minha roupa. Ela disse que eu estava apresentável, porém complementou: “Você está pálido como um fantasma! Por que não chama Ariel pra passear? Vocês precisam de sol!”

Sorri por fora. Por dentro estava em catáfora. Só de nos imaginar caminhando juntos, sua mão tocando a minha... Minha timidez me ameaçava de morte.

Nada de passeios. A tarde seguiria como planejado.

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Ou não.

Era tardinha quando Ariel chegara. Sem entrar no quarto, fizera um convite.

“Ei, Martin, por que a gente não sai pra tomar um sorvete?”

“P-Pode... Ser...”, gaguejei.