Gêmeos em Ação

Cap 11 – You need me to change.


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Lena Volkova:

Um mês se passou, e minha relação com Bill só melhorava. Ele era um sonho real.

- Bom dia, minha menina. – ele acariciava meus cabelos. Sorri. Ele sorriu junto. –

- Bom dia, meu menino. – toquei seus cabelos. –

- Dormiu bem? – um sorriso bobo dançava em seus lábios, me fazendo sorrir também. –

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- Perfeitamente. Qualquer noite ao seu lado é perfeita. – o beijei. –

- Hora de levantar, temos escola. – ele sentou-se. Gemi. – Nada disso. Anda,Lena... – ele me puxou, fazendo-me me sentar também. – Você não muda, não é?

- Ah Billis, pra quê estudar se o futuro é a morte? – sorri amarelo. –

- Depende, se você quiser morrer de fome mais cedo, por mim tá beleza. – ele deu ombros. –

- Não acredito que você me deixaria morrer de fome! – joguei um travesseiro nele. –

- Não deixaria, minha vida morrer, não. – ele me pegou no colo, girando. –

- Me larga, Bill! – dei um gritinho histérico. Ele riu e saiu descendo as escadas, indo em direção a cozinha. Chegando lá, Tom e Yulia se agarravam descaradamente. – Hey, voltem para o quarto! – joguei um pedaço de torrada neles. –

- Bem que eu queria, mas o Tom me obriga a ir pra escola! – Yulia fez biquinho e Tom lhe deu um selinho. –

- Vocês deviam dar mais valor aos estudos. – Tom comeu um pedaço de bolo. –

- vocês deviam deixar de ser velhos. – resmunguei. – Bill, me põe no chão? – ri. –

- Não. – ele me sentou e me pôs em seu colo. Sorri e lhe apertei as bochechas. – O que quer comer?

- Suco de laranja e duas torradas. – sorri e ele pegou tudo. O rosto de Tom se contorceu em uma careta. –

- Como conseguem comer só isso? – ele devorava seu 5º pedaço de bolo. –

- Desculpe se vocês são magros e gostosos por natureza, nós temos que dar duro por isso. – Yulia apertou a barriga do Tom, que riu. –

- Somos sortudos, fazer o quê... – Bill comia seu 3º pãozinho. –

- E modestos então, nem se fala... – ri. Terminamos de comer e fomos nos arrumar para a escola. Os meninos nos levaram. –

- Bom dia. – Georg falou, ou melhor, resmungou. O sorriso no rosto dos meninos sumiu. –

- Algum problema? – Bill perguntou, com a voz estranha. –

- nenhum. – Gustav puxou a mochila e saiu, sendo seguido por Georg. –

- O que aconteceu? – Tom olhou, sem entender nada, para Gyasi. –

- Bem... – ele olhou a irmã. – Acho melhor conversarem depois. – ele disse, ouvindo o sinal tocar. Fomos para a sala juntos, apenas nos separando do Gyasi. Lá, os G’s não nos olharam e o fato de o Gustav estar me ignorando, estava me fazendo embrulhar o estomago.

Por quê o Gust ta assim? Ele nem me abraçou hoje! – escrevi na ponta do caderno, fazendo Yulia olhar. – Dor de cotovelo. Ele achava que você ia ficar com ele e não com o Bill. – ela respondeu, e depois olhou para o Georg, sorrindo. Ele sorriu de volta. – Achei que estivesse com o Tom.escrevi. – Desde quando ficou com um cara só? – ela deu um meio sorriso. – Yu, não já ta bom de parar? Tom é tudo que qualquer garota sempre quis, você o tem nas mãos e está desperdiçando! – escrevi rápido e com raiva. – Não vem dar uma de puritana, Lena. Logo você enjoa do Bill e volta a pegar geral, então deixa de sermão. – ela escreveu. Larguei a caneta, bufando. Assistimos à aula, sem nos falar. Após o colégio, fomos para a casa da Kate, convidadas pela mesma, para simplesmente nos divertir. –

Bill Kaulitz:

Chegamos juntos na casa da Kate, e decidimos jogar verdade ou desafio. O jogo estava ótimo, apesar do clima pesado entre nós e os G’s.

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- Por que todo mundo fala mal de você? – Kate, perguntou para a Yulia. –

- Enquanto as más línguas falam de mim, as boas percorrem o meu corpo. – ela deu o melhor sorriso. –

- Plural? Achei que só estivesse com o Kaulitz. – Gyasi disse. –

- Eu nunca paro com um cara só. – sorriu. Tom se levantou num pulo e saiu porta a fora, batendo-a com força. –

- Você não tem coração! – Gustav disse. –

- Dizem que eu não tenho sentimentos. Sempre comentam sobre o meu coração ser de pedra, mas não é bem assim... Eu tenho sentimentos. A única diferença é que eu não choro por ninguém. Sofrer não está na minha lista de afazeres. – falou. – Nem mesmo pelo Tom. – sua voz não demonstrava um pingo de sentimento. Levantei e fui atrás do Tom. Lena ia me seguir, mas não deixei. Encontrei meu irmão encostado em uma árvore, olhando para o céu. Não queria chorar. – Tommi...

- Vai embora, Bill. – ele rosnou. –

- Não vou. – fiquei a sua frente. Ele me olhou, seus olhos misturavam tristeza e raiva. – Ela...

- Ela nunca vai mudar. – ele disse, deixando uma lágrima de raiva escorrer por seu rosto. –

- Vai. Ela precisa de você, para mudá-la. – falei. –

- Não, não preciso. – Yulia disse, aparecendo entre as árvores. – Eu sou assim, não é você que vai me mudar.

- Você não presta. – falei. –

- Eu tenho muita sorte por ser assim como eu sou: determinada, com personalidade forte, sincera, leal, autêntica. Eu lutei pra ser assim e consegui. Consegui esquecer aquelas lágrimas. E agora eu não choro mais por qualquer um. Na verdade, não choro mais por ninguém. – ela apenas olhava para o Tom. Não haviam lágrimas ou sequer uma possibilidade de choro. Apenas orgulho. -

- Você é fisicamente repulsiva, intelectualmente retardada, moralmente repreensível, vulgar, insensível, egoísta, estúpida. Não tem bom gosto, não tem senso de humor e cheira mal. – Tom despejou tudo, fazendo-me abrir a boca assustado. A essa altura, já estavam todos lá fora, vendo a briga. –

- não sei porque essa necessidade imbecil de estar com uma única pessoa. Somos tantos! – ela mostrou todos ali. – Pra quê parar apenas com um?

- Porque é isso que se faz quando se ama. – ele rosnou. –

- Não me fale em amor, Kaulitz. – ela girou os olhos. – Podemos apenas ficar juntos, sem compromisso. É tão bom do jeito que ta, porque não continuar?

- Queria ser seu suficiente, queria ser seu basta, queria ser seu começo, queria ser seu fim, queria ser seu porque, queria ser o seu amanhacer, o seu viver, o seu abrir os olhos. Queria ser capaz, queria te ter pra sempre... mais nem sempre tudo é como a gente quer, é como tem que ser. – ele falou, virando-se e saindo. Dei um beijo rápido na Lenma e saí, acompanhando-o. -