Quando Sven abriu os olhos, se viu um pouco desnorteado. Pendendo do teto rotundo, havia balões com "melhoras" escritos possivelmente com um canetão azul.

Sua boca, um pouco ressecada, tento expelir algumas palavras, entretanto, ficaram presas ao ver o médico entrando no quarto, junto de Thalia.

— Olá, jovem Sven. Como está se sentindo?

— Como se tivesse... – pausa para tossir – sido atropelado por um rebanho.

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— É normal. – um canudinho foi colocado entre seus lábios. – Sugue, é água.

Lábios rachados agora, hidratados.

— O que aconteceu?

— Você levou um tiro, mas, foi socorrido às pressas por suas amigas. Mais um minuto e teria morrido ali mesmo.

— Amigas? – olhou Thalia e flashes de memória cruzaram sua cabeça. – Onde está Chris? Lembro-me de ouvir a voz dela, mas, não a vejo aqui.

O médico abaixou a cabeça, suspirando e o olhando.

— Eu sinto muito... Não sabíamos que haveria complicações na retirada de um dos pulmões dela para transplante.

— C-Como assim?

— Você precisou de um pulmão novo e a jovem Christine se ofereceu para ser doadora.

— ONDE ELA ESTÁ?

— Chris não resistiu, Sven. Eu sinto muito. – Thalia abaixou a cabeça, sentindo as lágrimas caírem.

— Não... – soluçou. – Onde elá está? ONDE ELA ESTÁ? – gritou aos prantos. – CHRIS!!!