Hoje ela era

Um elefante


Hoje ela era um elefante.

Não como aqueles de cerâmica, porcelana, argila ou greda que você deixa de bumbum virado para a porta, ela era um elefante de carne, osso e marfim.

Os outros olharam para seus passos silenciosos, suas grandes orelhas e sua tromba -ou seu nariz se assim preferir- e zombavam dela em um tom maldoso. Ela ignorava completamente, fingia não escutar, mas ela se lembraria, um elefante nunca esquece. Ela derrubaria árvores e atravessaria continentes se necessário, mas não esqueceria.

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E, enquanto lhe apontavam o dedo e chamavam de estranha, ela estava feliz rindo do próprio nariz.