Após Columbine

A voz do assassino


Ir no enterro do capitão Crawford não foi fácil para Cordelia. Foi como levar um soco no estômago ou comer algo puxativo... Crawford sempre a defendeu dentro da polícia. Uma única mulher no meio de tanto homem era impossível não ser alvo de misoginia. Mas o capitão sempre a defendeu dos próprios companheiros.

Entre os sepulcros, Stuart observava a detetive. Segurou-a pelo braço e a levou para perto de si. Cordelia o empurrou e apontou a pistola.

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"Tem coragem de me matar?"

"Não me obrigue, Stu".

Stuart conseguia estremecê-la como ninguém. Logo dois policiais o seguraram sob ordens dela.

"Ainda acha que fui eu?"

O celular da detetive tocou e ela atendeu. Um homem falou do outro lado da linha.

"Olá, Cordie. Como foi o enterro daquele que eu matei?" A voz era a mesma que escutara quando sua mãe fora morta.

"Quem está falando?"

"O mesmo que matou a sua mãe. Foi bom acabar com a vida daquela vadia velha. Hehehe Yeah! Fico só rindo que você culpou seu ex-futuro marido e o mandou à prisão. Como será a sensação de ser inocente e ser preso?"

Pela primeira vez Cordelia desabou. Incrimou um inocente? O homem que ama?