Radio Silence

Dia 53


Clarke encarava aquele rádio há horas, dedos pairando sobre o botão. Sempre a um passo de apertá-lo, sem nunca fazê-lo.

O rádio funcionava, ela se certificou disso assim que o encontrou, o problema era outro.

Ela não sabia o quê falar.

Afinal, o quê ela poderia dizer? Todas as palavras soavam vis aos seus ouvidos.

“Bellamy, as queimaduras finalmente começaram a sumir.”

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“Bellamy, é bem solitário aqui embaixo.”

“Bellamy, eu não sei quanto tempo vou aguentar.”

“Bellamy... Você está vivo?”

Talvez ela tivesse medo da resposta.

Ou da falta dela.

Clarke respirou fundo.

Ela precisava saber.

— Bellamy, eu estou viva.