Terror no quarto branco

Arrependimento e a solução


Depois de um mergulho frio e tenebroso, Rosa acorda na banheira de seu quarto. Está vestida, com o braço ferido enfaixado e ainda dolorido. Ela se cobre, pois a água está tão fria quanto um cubo de gelo.

—Que bom que acordou! - O consultor diz, de pé ao seu lado.

Rosa se levanta da banheira, tremendo muito. O homem lhe entrega uma toalha e ela se enxuga.

—Por que me ajudou? - Gagueja.

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—Você se arrepende de algo, Rosa?

Ela nega com a cabeça. O consultor sorri, mas é um sorriso diferente.

—Quando eu queimei meus olhos, você me ajudou o máximo possível, com todas as suas riquezas. Quando meus filhos nasceram, você me parabenizou. Quis pleitear a sua guarda, transformá-la em membro da minha família, mas me impediram. Mesmo assim, ficou conosco.

Ele puxa a arma e atira na perna de Rosa, fazendo-a gritar e desabar.

—Você matou meus filhos e mesmo assim eu a ajudei. Mas me arrependo mesmo de ter lutado por você.

Ele dá dois tiros na barriga de Rosa e joga a arma na banheira.

—Sua frieza me contagiou. Adeus. E descanse em paz. - Ele sai da sala e a abandona para a morte.