Rosa e Medo caminham pelo corredor frio e deserto. Todas as portas do lugar estão trancadas, mas Medo acredita que no final do corredor terá uma aberta. Rosa ainda perde sangue e fica tonta, às vezes cai. O Medo consegue mantê-la acordada.

Finalmente chegam a um quarto destrancado, porém escuro. A dupla entra, e Rosa cai no chão.

—Segure aqui. - O rapaz entrega uma candeia branca.

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Ela segura, mas com muito sofrimento. Fecha os olhos por alguns segundos, de repente tudo fica brilhante. A candeia acendeu.

—Vem. - Ele a conduz até uma poltrona e a deixa ali, segurando o objeto. - Você vai ficar bem, Rosa.

—Isso dói. - Sussurra, quase desmaiando. – Você é familiar. Quem...

—Sou seu amigo, Rosa - Interrompe, tocando na mão da garota. - Não se esforce muito, mas fique acordada. A ajuda está a caminho. Você é forte, você consegue!

—Não me deixe só. Medo? - Ele desaparece sem Rosa perceber.

Era mais uma vez tão real e tão imaginário ao mesmo tempo. Talvez sua mente esteja criando amigos imaginários para ela se sentir melhor em momentos de desespero.

Uma pessoa aparece na porta. Ele liga a luz, mas tudo está turvo. Rosa desmaia, mas se sente sendo erguida.