Terror no quarto branco

O clima mudou


—Não posso confiar em você para estudar minha mente.

—Confiou em mim para esquecer o que havia feito com aquelas crianças. Pelo seu encontro com a sua consciência, minha teoria estava certa. Uma pessoa fria e psicopata como você pode sentir remorso.

—É diferente.

—Talvez seja mesmo diferente. Você está diferente, até agora não matou ninguém aqui dentro. Eu estou diferente, aceitei ajudar uma amiga quando ela matou 2 crianças.

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—Amiga?

—Éramos amigos. Por isso confiou em mim. E, pensando agora, acho que foi um erro. - Ele suspira, estressado.

Rosa acha estranho aquilo. Ele sempre se manteve calmo e confiante, de repente fica estressado e arrependido. A menos que...

—Aquelas crianças... Quem elas eram?

—Boa tentativa, tentando mudar o rumo da nossa conversa. - Ele pega uma mortalha e começa a enrolá-la. - Fui um tolo achando que aceitaria o estudo.

—Quem elas eram?

—Estão mortas! Aquele menino é um boneco, a voz da menina é uma imitação!

—Quem elas eram? - Insiste Rosa.

—Isso não importa!

—Importa para mim! - Grita Rosa, quase chorando. - Quem elas eram?

—Elas eram minhas crianças! Meus filhos!

Ele puxa uma arma e a pousa na mesa. Rosa se levanta, assustada e confusa.