— E não é que essa batida é boa mesmo? – o homem do meu lado sorriu, devolvendo-me a bebida e voltando a tragar do seu cigarro. A cor de seus olhos ainda era indecifrável, atiçando minha curiosidade.

— A melhor da região, eu arrisco dizer.

— Benjamin. – soltava a fumaça aos poucos enquanto falava.

— Oi? – indaguei, desentendido.

— Eu me chamo Benjamin. – explicou-se e deu uma breve risada, fazendo com que eu me sentisse um tanto estúpido por não ter entendido antes.

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O dia ainda nem começara, mas Benjamin, de aparentes vinte anos, olhar instigante e aroma de cigarro mentolado me parecia ser uma formidável serendipidade.