Quem inventou o amor?

Revelação


“Oi amiga, como você tá?” – Cadu me recebe, todo preocupado, em sua casa.

“Confusa, triste, brava... tudo junto” – olho bem dentro dos seus olhos – “Quando você sugeriu que eu fizesse essa armação, você sabia das intenções do Léo? Seja sincero”

Cadu respira fundo, desviando o olhar.

“Sabia...”

Solto o ar em uma bufada, estou chocada.

“Por que fez isso? Pensei que fosse meu amigo...”

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“Cris... tem uma parte dessa história que você desconhece. Lembra que todos nós estudamos juntos até os 8 anos? Não saíamos um da casa do outro...”

“Lembro...” – porque ele desencavou essa história?

“Naquela época o pai do Léo tinha acabado de morrer e ele ficou muito triste. Uma das coisas que ajudaram ele a lidar com isso foi que você o visitava todos os dias”

“Sim, mas isso já faz muito tempo, o que tem a ver?” - Flashes da minha infância surgem em minha mente... o enterro do pai do Léo, a mãe dele desolada...

“Desde essa época ele é apaixonado por você... mas você nunca reparou nele, porque só se interessava no Davi”

“Você tá brincando né?” – Cadu sempre teve imaginação fértil.

“Léo sempre gostou de você” – seu olhar rotundo fixou-se em mim.