“Canalha! Como você tem coragem de beijá-la?” – Davi avança sobre Léo.

Impassível, Léo o encara, com um hematoma se formando no lado esquerdo do rosto.

“Me desculpa” – ele me fala – “Sei que não tenho direito de...”

“É claro que você não tem! Deixe ela em paz! Não está vendo que ela não te quer?” – Davi responde furioso.

Léo me encara, tentando ver em meus olhos se havia verdade no que Davi dizia.

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“Eu te amo Cris... E sei que você também gosta de mim! Desculpa por tudo que fiz, mas foi por amor!” – havia desespero em sua voz.

“Mentiroso! Você queria se aproveitar dela! E agora quer pleitear o seu amor?” – Davi solta uma risada cínica – “Ela seria uma trouxa de acreditar!”

“Chega! Calem a boca!” – grito impaciente – “Não quero mais conversa, não quero ouvir a voz de vocês, já passou do meu limite!” – lágrimas desciam pelo meu rosto – “Preciso ficar sozinha”

Saio andando sem destino. Ninguém vem atrás. Ótimo, ao menos haviam respeitado a minha vontade.

Ainda sinto o gosto do beijo de Léo. A declaração sussurrada em meu ouvido ecoa em minha mente.

Após caminhar por um tempo decido procurar alguém para desabafar.