“Já disse que não quero conversar com você, por que é tão difícil entender?” – não estava aguentando olhar na cara dele.

“Desculpa. Sei que fui um idiota mas...” – Davi coça a cabeça impaciente.

“Não tem mas... tô brava com você e enquanto estiver não quero conversar” – desviei dele e fui na direção da saída da escola.

Como podem meus sentimentos mudarem assim tão rapidamente? O fato é que aquela face desconhecida do Davi estava me provocando repulsa.

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Léo estava encostado no portão me esperando.

“Oi, aconteceu alguma coisa?” – ele perguntou.

Não respondi, apenas concordei com a cabeça. A raiva ainda estava lá, pulsando nas minhas veias.

“Não quero envolver você nisso” – disse a ele.

“Tudo bem, pode falar... quem sabe te ajudo a resolver o problema?”

Ai que fofo!

“Hoje encontrei com a Helena e ela me disse que o Davi terminou com ela, que foi por minha causa. Agora tô enleada nessa história” – falei indignada.

Ele parou no lugar. O que me fez parar também.

“Então você já conseguiu o que queria” – disse seco.

O seu tom de voz soava como uma reprimenda, me fazendo sentir culpada.

“O problema é que não sei mais o que quero”