“Você pensa que me engana?” – Valquíria parou a minha frente, com a sobrancelha esquerda audaciosamente levantada.
Um rubor surgiu em meu rosto e ao abaixar a cabeça, envergonhada por ter sido tão transparente em minhas emoções, notei minhas botas respingadas de greda.
Era tão horrível quando dito por outra pessoa. Era tão insuportavelmente constrangedor. Mas ao mesmo tempo libertador, senti que um fardo havia sido retirado de mim.
Subitamente ergui o rosto e tomada por uma coragem recém adquirida, encarei minha irmã.
“Tudo bem, admito, sou apaixonada por ele”
“Sabia!” – ela sorriu e me abraçou com braços de mansidão.

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