Fiquei olhando sem entender.

“Você não precisa desse cara”

“E quem é você pra dizer isso? Nem me conhece. Você não sabe da nossa história...” – minha voz tremia.

Ele respirou fundo, cansado de argumentar.

“Tudo bem, mas e agora? Você ainda quer ver o filme? Entrar lá e enfrentar aqueles dois? Ou quer sarpar daqui?”

“Acho que vou pra casa” – disse colocando minha bolsa no ombro.

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“Mas tá muito cedo. O que vai fazer em casa? Ficar pensando nesse idiota? Tenho uma sugestão melhor” – Léo sorria com malícia.

Algum tempo mais tarde, na casa de Léo.

“Isso não é justo, você me enganou!”

“Isso é para você aprender a ficar esperta” – Léo ria da minha cara.

“Droga” – joguei o controle do videogame no sofá, já era a quinta vez que perdia.

“Calma Cris” – ele ainda se contorcia de rir – “Logo você aprende a jogar”

“Não quero mais esse jogo...” – cruzei os braços e fechei a cara.

“Ah, tadinha dela...” – Léo me abraçou e fazia carinho na minha cabeça – “Vou pegar um refri pra gente”

Enquanto ele demorava na cozinha fui dar uma olhada no mural de fotos do seu quarto.

Em uma delas ele estava beijando alguém que conhecia, Helena.