Eles quase correram para dentro do táxi, informando o endereço com rapidez. Pela janela do carro, Shisui pôde ver Madara sorrindo docemente para os dois. Ele tinha que agradecer o tio por tudo mais tarde.

Na sede da Companhia de Tóquio, tinha uma sala de ensaios antiga, sem câmeras e com o chão desgastado. Itachi, sendo o queridinho de lá, ele tinha a chave para poder ensaiar com privacidade quando quiser.

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Eles se alongaram por um tempo desnecessariamente longo, exibindo a flexibilidade e também a força. O bailarino principal o levantou com a facilidade de uma mãe que sopesa o filho, e Shisui riu em uma felicidade infantil.

Longe dos holofotes do palco, eles eram quem eles quisessem, fora das regras rígidas do ballet.

Eles fizeram competições de piruetas e saltos que não faziam desde que eram estudantes, dançaram todas as variações possíveis, até as femininas, e Shisui ganhou como a melhor Esmeralda¹ na opinião de Itachi.

E finalmente, eles se amaram no chão frio de linóleo.

Os beijos e os toques tinham sensações diferentes dessa vez, e ele percebeu o quão pesado era o amor sem liberdade.

Livres das amarras, o sonho do Pas de Deux, ficava mais próximo.