No compasso do receio

O décimo terceiro patamar


Atiro o copo de greda contra a parede em um acesso de raiva. Minha última memória de Izunabi. Todo o meu corpo treme. Um ódio profundo, de uma origem inominável. Vocês estão olhando para mim... Os olhos... Cada passo, cada respiração... Vocês observam tudo. Eu, eu prometo... Irei matá-los. Eu prometo a vocês! Por favor, me escutem...

Pakunoda, Uvogin, Nobunaga, Shalnark, Korutopi, Phinks... Nomes sem qualquer significado. Não eram pessoas... Não eram deste mundo... Não me atormentam mais! Eu, eu estou bem. O sangue já não corre em minha pele. Não tenho os arranhões que infligi a meus braços...

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Tenho, sim...

Eles vão pagar por isso! Eu prometo a vocês! Mas não posso... Existem mais deles... Existem mais deles! Uma Aranha que se regenera. Patas que não podem ser arrancadas. Serão sempre treze. Sempre treze! O número que me persegue.

Vocês estão olhando. De suas covas feitas de fluido. Essas sepulturas cilíndricas que deixam transparecer a luz... Seus olhos...

Eles vão pagar por isso...

Esse ódio me corrói. Um ódio que me envolve como uma mortalha. Resquício de vida. Prelúdio de um epílogo. Eu estou bem. Por favor, escutem... A Aranha se regenera... Eu...

Eu tenho de matar Kuroro Lucilfer.