Aliens, Beija-flores e um Crime

Capítulo 27 - Quando a Candeia acende.


Dentro da mochila havia uma fita, uma caneta gravadora, dois canivetes e uma candeia para iluminar o antigo prédio.

Na cabeça de Charlie tinha uma ideia e na de Olívia, a dúvida e o medo agonizantes.

Pela cena do crime, dois corpos, um baleado e outro quebrado ocupavam a área das faixas amareladas com escritas pretas, bem diferentes com as que estavam no jeque e na boca dos homens.

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Os livros escreviam nomes de pessoas e lugares e histórias longas para uma rápida viagem, diversos e incontáveis pelas folhas cheirando a mofo, algumas rasgadas e outras amassadas, porém não o suficiente para não conseguirem ler.

A televisão estilhaçada, as almofadas perdidas, os tapetes revirados, o sangue derramado, as manchas verdes de escritas indecifráveis ajudavam a formar a situação mais perigosa e aterrorizante do que já era.

Não deveriam ter testemunhado aquele crime, então por que voltaram ao lugar de seus pesadelos?

— Pede ajuda aos seus amigos, Charlie. - Ela tremia, não só pelo frio, mas também pelo nervosismo do caso e de serem descobertos. - Os aliens.

— Essa era minha ideia desde a conversa com o chefão. - Deu um sorriso de canto, pegando o celular do bolso da calça.