Ele era todo sorridente. Charmoso, divertido, insistente. Ficou fazendo perguntas, e quando percebeu que eu não responderia, simplesmente se postou ao meu lado e começou a falar do tempo, das árvores, do ar.

Eu estava com tanto sono, exausta. Pouco a pouco, fui relaxando, ouvindo sua voz melodiosa falar em meus ouvidos,e por mais que tentasse, não conseguia segurar o sorriso que aparecia em meu rosto a cada coisa estranha que ele dizia.

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—Sério, gracinha, eu sei que você não quer conversar, mas você está horrível. É muita sorte mesmo eu te encontrar por aqui. Poderia ter sido alguém pior. Alguém que não fosse tão bonito como eu, sabe.

Ele tomou um gole de água e me ofereceu um pouco. Aceitei, porque o meu tinha acabado.

—Você sabe que agora está bebendo dos meus germes, não sabe?

Dei mais uma risada e fiquei brincando com a tampinha na minha mão, até que ele ficou sério.

— Uma bruxa me disse que eu deveria ficar andando por essas bandas hoje. Nem me pergunte o motivo de eu ter aceitado, mas ela disse que era importante. E então, e encontro você aqui.

Ele pegou um puxativo do bolso da caça e sorriu.