Os dedos dele amassaram a mortalha do cigarro com a força que segurava.

— Quer?

Marlene olhou-o irritada, enquanto ele dava de ombros, voltando a pôr aquela coisa na boca.

— Almas gêmeas? — perguntou, irônica — Não tenho certeza!

Sirius fingiu indignação.

— Isso tudo por causa de um cigarro?

Marlene ajeitou-se no tronco da árvore.

— Por que seu irmão vive sozinho? — perguntou Sirius, expondo sua curiosidade.

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— Ele não vive sozinho, vive com a gente — respondeu Marlene.

— Você me entendeu. Ele é mais velho que você. Cadê a alma gêmea dele?

Ela suspirou.

— Ela era legal.

Oh!

— Acidente de trem — Marlene explicou, sorrindo triste.

— Deve ser horrível.

Não conseguia imaginar-se na mesma situação. Estremeceu apenas de pensar em estar no lugar de Ian.

— Eu quero estar do lado de Regulus quando for a vez dele — ele sorriu levemente — Tirar sarro da alma gêmea dele, ajudá-la a conhecê-lo melhor, não assustá-la como minha mãe fará.

— Repetir o que ele fez por mim? — Marlene sorriu — Aliás, um tal de Potter veio tirar sarro de mim via telefone.

— Aquele veado — Sirius negou com a cabeça, jogando a bituca do cigarro no chão e pisando em cima.

— Definitivamente — ela resmungou.

Ele tentou beijá-la, rindo pela aversão.