Epílogo

— Se alguém tem algo contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.

Astoria apertou a varinha, se fosse necessário, jogaria um feitiço. Passaram-se alguns segundos e ninguém manifestou-se.

— Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Só quando Theo e Daphne selaram a união que Astoria relaxou, mas não inteiramente.

À noite, teve pesadelos em que Blaise aparecia para matar Theo antes, durante e após o casamento.

— Ele disse que eu me arrependeria dessa decisão — disse Daphne a Astoria.

— Quando isso? — ela perguntou, já que não tinha visto-o.

— Na festa. Tinha muita gente.

— Você não precisa se preocupar — disse Draco.

Só tinha um jeito de conseguir acalmar-se.

Era bem mais fácil controlar um cavalo pela habena do que tentar controlar o rumo de seus pensamentos e da sua vida também.

Era assim que toda aquela magia previsora de almas gêmeas funcionava?

— Eu acho que vou tentar entrar no Departamento de Mistérios — Astoria confidenciou a Draco.

— Por quê? — ele perguntou.

— Eu quero descobrir como funciona essa magia das tatuagens. Ninguém nunca estudou isso e, se estudou, nunca divulgou. É o tipo de coisa que deveria aparecer nos livros de história.

— Você gosta de desvendar mistérios, não?