Likely

Carta


Asty,

Eu nunca precisei de tanta ajuda quanto agora. Estive tão angustiada e você foi a única a me ajudar, a me tentar fazer enxergar a verdade que eu me negava em acreditar. Teria passado uma vida longa presa a alguém que não amo e sei que nunca amarei, pensando que talvez um dia o destino seria bondoso comigo, permitindo-me finalmente ir aos braços de Theodore.

Mas o destino sou eu quem faço. Eu sou o meu próprio destino, eu decido a minha vida. Não posso passar os meus dias esperando que a sorte apareça para mim ou deixando que decidam o que será de mim, sem viver.

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Nunca poderei te agradecer o suficiente pelo que fez por mim.

Volto daqui a algum tempo, quando as pessoas esquecerem-me.

Daphne.

Ela dobrou a carta, encontrada em um vaso de seu quarto, sorrindo. Colocou a mecha de cabelo para trás da orelha, refletindo.

Imaginava que a sua paixonite por Draco era tão clara que não precisava nem receber conselhos de sua irmã quanto a seguir o seu coração. Era tão estranho como um fio vermelho conectava duas pessoas, mas não conectava os sentimentos.

Sua mãe tinha adquirido um semblante arrefecido pelos acontecimentos.