A Cidade Dorme

⌕ Possibilidades


A inspetora já estava numa profunda sopesa, quando se lembrou que ainda estava na joalheria e o velho joalheiro a encarava, visivelmente preocupado.

— O senhor não reparou mesmo como era o homem? – Perguntou por fim, ao sair do transe. – Era alto, magro, gordo ou branco?

— Na verdade, não. Estava escuro, e ele estava de chapéu, casaco e luvas. Estava frio. Muito frio, para falar a verdade. Por isso me surpreendeu que alguém saísse de casa naquela hora, naquele tempo, só para lustrar um anel. – Respondeu por fim. – Mas, eu não reparei como ele era. Sinto muito. – Completou.

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— Tudo bem. – Megan se levantou. Tinha muito trabalho pela frente. – Não tem problema. Muito obrigada mesmo assim. – Dexter se despediu e deixou a joalheria com os pensamentos fervilhando.

Haviam várias possibilidades de quem era o homem, possibilidades que Megan desconhecia. Ela tinha eliminado o açougueiro da lista de suspeitos. Será que estava realmente correta? Poderia ter algo a ver com a irmã ou a namorada da vítima. Ou não. Mas, por que alguém teria tanta pressa em lustrar um anel de prata? Seria um presente? Ou apenas um acaso? Será que este anel era realmente algo importante? Era isso que Megan precisava descobrir.