A Cidade Dorme

⌕ O testamento


A inspetora deixou o edifício sem sarpar, e voltou a delegacia imediatamente. Quando chegou, encontrou seu assistente, ainda eufórico. O testamento da vítima tinha sido enfim revelado.

— Senhorita Dexter, eu já pedi ao juiz para bloquear este testamento até o fim das investigações. – Informou.

— Obrigada. Bom trabalho. – Megan respondeu em um tom cordial. – Você tem uma cópia dele? – Perguntou.

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— Sim. Conseguimos isso hoje. – Respondeu ao entregar a cópia do documento. Nele estava escrito, além de um bocado de palavras formais, que Megan ignorou, “Em caso de morte, deixo todos os meus bens, repartidos igualmente, para Emma Marrison e Jenifer Parker.”

Megan não pôde deixar de pensar o quão idiota Peete Marrison tinha sido de escrever um testamento como este.

— Acha eu pode ter sido uma delas? – Perguntou o assistente, se referindo a irmã e a ex-namorada.

— Elas já são suspeitas. – Respondeu a investigadora seriamente. – Mas, não podemos afirmar nada. Não ainda. Precisamos de provas mais concretas. – Completou por fim.

Dexter precisava pensar. E o único recurso que ainda tinha era o tal anel prata feminino, mas, não tinha sido encontrada nenhuma digital. Mas, talvez, porque ele nunca tivesse sido usado antes. E, Megan só precisava descobrir de onde o anel vinha.