Reconhecimento

Superman sobrevoava Metrópolis, observando o carro de Bruce até o aeroporto.

Ele nunca usava os poderes de forma leviana. Jonathan Kent ensinou-o a trabalhar com os pés no chão e a consciência limpa. Mas não deixaria passar o que ouvira.

Aguardou a despedida naquela manhã, até sarpar pelo céu.

Havia suspeitas. Mas o que Bruce sabia sobre ele?

Superman vigiava a mansão Wayne, quando o Rolls Royce dirigido por Alfred estacionou. Bruce saiu, falando ao celular, “Confio em você, Lucius.”

O que descobriu a seguir fez o Superman sentir-se ingênuo.

Quando o batmóvel deixou a caverna, a milhas de distância da mansão Wayne, Superman pousou. O carro freou.

Não era a primeira vez que se encontravam, mas deixaram claro para o mundo que trabalhavam sozinhos.

A porta lateral do batmóvel abriu, Superman aproximou-se.

“Quer minha habilitação?” Batman soou sarcástico, sua voz modificada por um transmissor, não havia como comparar com a de Bruce.

“Tenho algumas informações que possa ajudá-lo.” Superman esperava que ele abrisse o jogo. Mas não parecia ser algo que o Batman faria.

“Não interesso em parceria.” Batman foi sério.

“Conheço o infiltrado da LexCorp em sua empresa, talvez seja da sua conta.”

“Entre.”