A Vida em Tons de Cinza

Bem-vindo ao lar... Ou quase isso.


Uma senhora rechonchuda de cabelos negros desceu as escadas enquanto o garoto sumira para dentro da cozinha. Ela tinha sardas no rosto, como os filhos. Esmagou-o num abraço.

— Airleen, querido! Mas o que diabos tomou, hein? Chá de sumiço? Por que não veio visitar-nos antes?

O garoto gritou da cozinha.

— Porque ele se comporta como um anátema familiar desde que saiu de casa, mãe, por isso!

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— Olá, Dona Ynaelle.

Airleen se desvencilhou educadamente e entrou na cozinha. Olhos petróleo se separaram da louça e encontraram-se com os dele, tão cinzentos. Ele se viu abraçando-o bem forte.

— Bem-vindo ao lar, Zuckerwatte.