Alexa

Cidades dormentes não são para tempestades


A noite prosseguia em púrpura com alguns raios de Sol despontando no horizonte.

1 km para pequena Dalson perder um de seus habitantes.

Alexa viu seus últimos pedaços de silhueta pelo retrovisor.

Era uma cidade dormente, que nunca despertava, de habitantes semi-vivos, nostálgicos, ela tentara por muito tempo ser consentânea àquele lugar, mas não conseguira. Dentro dela havia algo enérgico, uma força inquieta e que não combinava com a apatia e o torpor da cidade, força que agora pulsava em seus dedos segurando o volante.

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E, assim, de um instante a outro, cruzou a saída.

Tempestades não deviam ficar presas.