Alexa

Alexa Castill, a tempestade


O sol baixava no horizonte, batendo em seus olhos verdes.

O Mustang 85 ronronava, o vento agitava os cabelos fazendo deles um redemoinho sob o céu róseo. Ela batia os dedos no volante, era boa a sensação dos pedais.

Alexa tinha a habena de sua vida. E ninguém tiraria aquilo dela.

Velocidade, som tocando Bowie e uma estrada infinita.

Um carro no sentido oposto olhou-a com estranheza.

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Ela não era o que se esperava encontrar, nunca fora. Alexa era o que incomodava a maioria das pessoas, porque era exatamente aquilo que todos queriam e tinham medo ao mesmo tempo.

Era liberdade e selvageria elétrica.

Estava viva.

Negava-se ao piloto automático em que todos se colocavam.

O rádio trocou para Smiths, como se fosse um tipo de brincadeira.

Mas agora as lembranças ruins traziam apenas um sentimento agridoce, Alexa não estava mais fugindo delas. E Morrissey também cantava sobre as boas memórias.

Sobre fliperamas.

Sobre rachas.

Sobre uma Kombi hippie e um garoto que não fora um erro.

Esperava que estivessem bem, talvez os encontrasse um dia.

Ela seguiria procurando por mais aventuras.

Acelerou.

Alexa Castill era tempestade e iria devastar mais algumas cidades e pessoas.

Ao som de muito rock’n’roll.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.