Alexa
Fluorescência e eletricidade, a juventude selvagem
— Onde está o resto da sua banda? Ela é só imaginária?
Ele havia a feito falar, agora era sua vez.
Já tinham voltado ao Mustang.
— Passamos um longo tempo na estrada, eles foram visitar as famílias.
— Vocês são bons?
— Bem, vamos tocar em San Diego hoje à noite – Ele sorriu de lado, com olhos a pleitear a garota – Descubra.
Ela iria.
As luzes monocromáticas tingiam sua pele, o ar cheirava a cigarros, álcool e excitação. A banda tocava, Jesse arrancava suspiros das garotas ao seu lado, cantando e tocando a guitarra.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!A multidão balançava ao som da música. Eles eram bons. Tocavam canções que haviam em seu walkman e outras que ela sabia que fora Jesse quem escrevera, havia seu estilo nos versos.
Ele apontava seu sorriso de tigre e olhos desafiadores para ela, a única garota com pontas azuis desbotadas.
O rock, as pessoas entusiasmadas alheias ao segredo daqueles pares de olhos que se encaravam, as luzes e o chão tremendo. Era eletricidade.
No final da noite, ele a beijou.
As áureas fluorescentes daqueles dois jovens irradiavam ainda mais, tocando-se. Reconheciam-se. Eles incendiavam a si mesmos por diversão, perseguiam visões de seus futuros. Imprudentes.
Partes da juventude selvagem.
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