Alexa

Estrela cadente de loja de conveniência


Continuou olhando por um tempo para a esquina em que a Kombi virara, sumindo. Não que esperasse que fossem voltar, só estava guardando da memória aquelas pessoas.

Fora deixada em um subúrbio, a rodovia estava próxima.

Os pingos de chuva começaram a cair sobre sua cabeça.

Alexa bufou para a noite, levantando os braços para cima. Já não bastava ter perdido sua carona, a natureza resolvera ir contra ela.

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Então começou a correr.

Precisava achar um abrigo e, pela manhã, daria um jeito de voltar a estrada.

E, sendo Alexa Castill, não faria de um jeito comum.

Encontrou um posto de gasolina de beira de estrada. Velho e poeirento. Havia uma loja de conveniência, fechada.

Não por muito tempo.

Aquele era um dos casos em que Alexa trazia o problema.

Encontrou uma barra de ferro, sopesa em suas mãos, avaliou-a. Teria que servir.

Entrou.

A fome falou alto, ela abriu um pacote de doces em formatos de estrelas.

Então a porta rangeu e uma sombra entrou. Assustada, escorregou no chão molhado. Os doces caíram em seu rosto.

— Pensei que estivesse aberto.

Era um garoto. Ele encarou-a, deitada.

— O que foi?

— Eu só nunca vi uma estrela cadente tão de perto.