Rubi

Dia 23 Alabastro


Ciel fez questão de acompanhar Rubi até o corredor dos quartos onde o príncipe disse que o Conde à esperava.

—Eu o temia. -Ela respondeu à Ciel sobre o que sentia pelo Conde. -E o odiava.

—Hoje o ama?

—Não. -Ela riu. -Talvez eu esteja na fase da pena. Ele não tem muitas pessoas por perto. Eu, o Rei, Andrew…

—Três pessoas já é um bocado de gente.

Os dois pararam de andar quando chegaram no corredor dos quartos. Ciel conferiu uma última vez se a amiga não queria companhia e ao ser dispensado, voltou para junto dos outros.

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Sozinha, Rubi cruzou o restante do caminho e entrou no aposento ainda simples. Já era possível ver alguma decoração como o jarro de alabastro onde o Conde arrumava um buquê de rosas.

—Rosas vermelhas? -levantou uma sobrancelha.

—Não sabia qual preferia, então segui a sugestão do floricultor.

—Você “seguiu a sugestão” de um agricultor?

—Ele disse que era popular entre as mulheres.

—Você não o ameaçou, nem nada?

—Mas que juz faz de mim, mulher? -Retrucou com um discreto sorriso no canto dos lábios. -...Talvez ele esteja compungido…

Rubi riu com um manear de cabeça.

—Palavras difíceis... -Resmungou aproximando-se do Conde.