Contagem Regressiva

Não se engane por uma cor de PLÚMBEO: Uchiha Sasuke pode ser uma caixinha de surpresas


COM OS BRAÇOS ao redor da cintura do namorado, Sakura procurava pensar em qualquer coisa para não encarar o fato de que o Uchiha havia acabado de desviar da rota que a levaria para casa, enquanto ignorava a moto em uma velocidade maior do que era permitida.

Mas era difícil, principalmente quando podia visualizar os ombros dele mais encolhidos do que o normal, à medida que se escondia atrás daquele capacete de cor plúmbeo, como se tentasse fundir-se àquela cor tão desprovida de vida.

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— Estamos chegando. — A voz do Uchiha soou abafada por causa do vento e capacete.

Sakura sentiu a moto acelerar e seu coração bateu mais rápido, quando viu que faziam um desvio estratégico.

Não demorou para que entrassem em uma estradinha de terra, cuja qual estendia-se até o limite dos olhos. Árvores cercavam os dois lados da pista e, do lado direito, uma pequena colina erguia-se diante deles.

Os namorados pararam perto dela.

Sakura surpreendeu-se: aquele lugar representava tudo para os dois, já que era ali que se refugiavam na época do colégio, quando tudo estava ruim e o mundo parecia estar contra eles.

Ali sentiam que podiam tudo.

— Vem. — Sasuke murmurou, puxando-a para subir a colina.