Dizem que quando amamos alguém, ela se torna perfeita aos nossos olhos. Eu só sei concordar.

Sinto muito se fui uma das pessoas que depositou expectativas em você. Não foi minha intenção te cobrar perfeição, eu só queria você.

Por um tempo eu quis entender suas razões... Diversão? Medo? Pressão?

− É inocente... Só pra curtir.— Você estava envergonhada − Vai ficar tudo bem...— Você dizia para mim ou para si mesma?

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Eu não quis te pressionar, mas eu podia ter feito algo, podia ter ajudado.

Mentiras, esse foi apenas o primeiro sinal e logo você estava em um emaranhado delas.

Você ficava cada vez mais inquieta, seus olhos universo eram agora uma noite nebulosa, às vezes tempestade, seu ar radiante tornara-se plúmbeo, tóxico e furtivo.

Você fugia de mim, da família, da vida, de si...

Parte de mim agradecia quando você desaparecia da minha vista, era difícil te assistir definhar, te assistir acabar.

Uma corda bamba, uma você artificial.

Eu te amava, mas não podia concordar.

Não te julguei, eram suas decisões, não minhas.

Mas como amar aquilo que não te escolhe? Como amar alguém de fim precoce e imprudente? Como amar alguém que deixa de ser quem é?