Diário de Guerra

Capitulo 23 - O terror nazista.


23 de Outubro, Polônia, 1942.

O alabastro delicadamente esculpido era a única coisa que me mantinha fora do campo de visão dos nazistas. Havia uma centena deles dispostos em lugares aleatórios da cidade. O barulho incessante dos tiros e das bombas, ecoavam pela cidade. Gritos e pedidos de socorro também se faziam presentes.

Judeus, crianças, mulheres, homossexuais, todos eram capturados de forma brutal e desumana. Os olhares cruéis e viris dos soldados alemães só despertavam em mim, sentimentos repugnantes.

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Levantei-me de meu posto e vagarosamente me esgueirei pelos carros e tanques de guerra, uma hora verificando se não havia inimigos e outras atirando em possíveis inimigos. Cruzei a ladeira principal da avenida em que me encontrava e me deparei com uma cena que jamais eu esqueceria.

Uma garotinha, de mais ou menos quatro anos de idade, chorava intensamente ao receber de um soldado, um tapa na face esquerda. Ainda transtornado com aquilo, o vi retirar do bolso, um liquido incolor que eu identifiquei logo em seguida como ácido.

De forma lenta e vagarosa, vi o desgraçado jogar o conteúdo do recipiente no rosto da garotinha lhe arrancando gritos de dor e medo.

Transtornado com aquilo eu não pensei.

Atirei certeiramente.