Camaleão

Gato-mia, miau


— Acho que acabou a força — concluiu Ino, depois de ligar e desligar o interruptor várias vezes.

Quase não conseguia enxergar Sakura no escuro, mas o cômodo não era grande e, de qualquer maneira, estavam de mãos dadas.

— Se uma das meninas não resolver dar uma olhada no celular, vamos morrer no banheiro do Kiba. — Sakura riu com um quê de nervosismo, soprando um ar quente contra sua pele.

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— Que morte horrível!

As duas se sentaram ao lado do vaso sanitário, com os ombros e as pernas se tocando, e decidiram que alguém, eventualmente, iria procurar por elas. Ino deitou a cabeça no ombro de alheio com um suspiro aliviado, perguntando-se como pudera levantar a hipótese de nunca arriscar uma confissão. Foi reconfortante quando Sakura lhe contou que tivera tanto receio quanto ela.

— Tem alguém aí? — Uma voz perguntou do lado de fora.

— Elas estão aí dentro. — Era Temari, claramente impaciente com a outra pessoa.

— Como você sabe?

— Ah, dá licença.

Rapidamente, a porta foi destrancada e duas chamas de candeia despontaram no escuro. Temari estava ao lado de Kiba, com um olhar que foi de curiosidade para malícia. Só então Ino percebeu que ainda estava de mãos dadas com Sakura.