O Boleto
Capítulo 5
Maldição. Feitiço. Um espírito perturbador.
Todas essas hipóteses passaram pela cabeça do Jovem Adulto.
“Como diabos um pedaço de papel com código de barras pode falar?! E um português tão rebuscado?!”, pensou ele, ouvindo o Boleto declamar cada sextilha da coleção de cordéis que o rapaz comprou por um preço “imperdível” e uma dose de impulso.
— Nunca mais vou comprar nada sem ser no débito! Nunca! — disse ele, resoluto.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Mas sua resolução durou tanto quanto o vencimento do Boleto, que já estava chegando. Na primeira propaganda de frigideiras antiaderentes, ele já estava invocando seus males à carteira.
Acesse este conteúdo em outro dispositivo
Fale com o autor