Porcelain Heart
Capítulo 11 - Anátema para um Surdo
Vários meses se passaram, e quase tantos quanto eles, foram os corações que quebrei nesse período. Eu crescia cada vez mais bela, mais desejada, e ainda, para minha satisfação, incorruptível.
A cada pessoa que eu destruía, mais aquela sensação tomava conta de mim, e se tornava mais que um passatempo. Era um estilo de vida. Uma obsessão. Um anátema ao qual jamais dei ouvidos.
Não lembro bem quando tive a minha primeira vez, ou com quem. Houve muito álcool. Não senti nada. A pessoa comigo certamente sentiu. Principalmente depois, quando a quebrei e fiz dela mais um rosto entre muitos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!
Acesse este conteúdo em outro dispositivo
Fale com o autor