Te querer não é errado

Capítulo 29 - Como quem não quer nada


Pleitear consigo mesmo talvez fosse a pior parte de ter descoberto que Liam, aparentemente, sentia algo por ele. Havia decidido, e continuava firme em sua posição, em não ir atrás do rapaz, pois em sua visão já havia mostrado vulnerabilidade demais e estava na hora do outro fazer um movimento.

No entanto, existia algo em si que o fazia passar na rua onde os Grey-Dunbar moravam sempre que tinha a oportunidade - que vergonhosamente eram criadas por ele para que pudesse passar por lá. Essa mesma coisa dizia que se não fosse tão teimoso, poderia ter uma semana a mais no tempo com o rapaz. Mas ele era, então paciência.

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Estava em uma dessas situações, mãos firmes no volante, se preparando para dar partida e voltar a clínica levando as coisas que Deaton pedira para ele comprar para a veterinária, quando duas batidas na janela o assustaram (vamos ignorar o mal sinal que era sua distração, já que seus sentidos não o alertaram da proximidade).

Liam o encarou e Theo baixou o vidro, olhando para os lábios rosados do garoto, que eram pressionados fortemente pelos dentes brancos.

— Você não quer entrar? — Ele perguntou. — Minha mãe sente muito sua falta.