A Sereia De Vidro

Pequeno Intempérie


Respiro fundo e visto uma camisa. Vou rapidamente até o banheiro, informo Lyrin e vejo seu semblante temeroso.

— Vista se e saia pela janela. Digo ouvindo a porta ser forçada.

Volto ao quarto e encaro dois homens robustos, munidos com tacos de beisebol e em seguida, o rosto machucado de Arthur, que abre um sorriso sádico.

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— Você tem uma coisa que me pertence. Não quero prolongar essa enleada, então, devolva que é meu e esquecemos de nosso pequeno intempérie.

— Acha que me assusta? Não sou uma de suas aberrações, tentou me matar será punido por isto.

Ele continua com aquele ar de riso e faz um sinal com a bengala. Os dois homens avançam e num ataque rápido e violento sou lançado ao chão, chutado e espancado com os tacos de madeira. Sinto o gosto do sangue na minha boca e a visão ficar turva. Um zunido ecoa em meus ouvidos, os golpes cessam, ouço o barulho dos corpos caindo ao chão e levanto confuso em meio aos homens que sangram pelos olhos.

Lyrin está petrificada com um fio de sangue escorrendo de uma narina, caminho na direção dela e quando toco seu rosto, ela desfalece trêmula sobre meus braços.