A Sereia De Vidro

Libidinosos Desejos


Usando todas as minhas forças, afasto delicadamente o rosto e o gosto puxante de seus lábios. Nossos olhares permanecem presos por instantes e a mão dela, desliza suavemente pelo meu rosto, até alcançar meus cabelos. Seus olhos ganham tom violeta novamente e meu corpo corresponde numa excitação incontrolável. Nunca fui homem de me levar pelos prazeres da carne, mas aqueles olhos despertavam em mim os mais libidinosos desejos. Não demorou, para que estivesse encaixado entre suas pernas, empurrando - me contra o macio de seu corpo. Nossos lábios se buscaram no mesmo ritmo frenético dos quadris, até que nossas peles suadas e grunhidos altos, alcançarem o orgasmo eclodido de maneira tão intensa, que pensei enlouquecer.

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Depois de nos amarmos, caímos num sono profundo e pela primeira vez, não tenho pesadelos. Desperto duas horas depois e Lyrin está na banheira, meus olhos teimam em acreditar na cauda que agora tem um tom avermelhado.

— Ela muda de cor? - Digo passando os dedos suavemente entre as escamas.

— Água doce. - Diz sorrindo.

Volto ao quarto e acendo um cigarro quando luzes vindas das persianas, pela qual espio, evidencia carros acompanhados do Ford, onde a silhueta conhecida de Arthur brincava com uma bengala.