A Sereia De Vidro

A fúria do passado


Arthur, bate com força no tanque. Me aproximo e o encaro, golpeando o vidro, desta vez, com um murro que cria pequenas rachaduras, fazendo o homem se afastar. Reuno todas as forças e acerto um soco no exato ponto fragilizado, o vidro se desfacela em pedaços e somos tragados para fora do aquário. Imediantamente, avanço sobre Arthur com um soco, minha raiva é tamanha que o derrubo e defiro diversos golpes contra sua face, fazendo o plúmbeo de sua pele, ficar manchada pelo rubro do sangue. Quando estou cansado demais para continuar, me afasto. Queria matá-lo, queria matar toda aquela corja de vis exploradores, queria aplacar toda a dor e raiva que sentia, mas assim, seria como eles.

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Lyrin, tem um semblante assustando, enquanto diante dos meus olhos sua magnífica cauda, toma tons avermelhados e em segundos se transforma em um par de pernas.

Retiro meu paletó e ofereço, ainda confuso, a mulher nua à minha frente.

— O que você é? - Questiono a encarando firme.

Ela se cobre com o casaco enquanto se levanta, ainda com o olhar fixo no homem ensanguentado ao chão.

— Precisamos sair daqui ou teremos problemas. - Ela diz voltando o olhar para a lona.