Dentro do tanque, bato contra o alçapão inúmeras vezes. Do lado de fora, encaro o olhar sisudo de Arthur, enquanto Lyrin se encolhe no canto oposto. Continuo chutando, mas rapidamente a falta de ar começa a castigar meu corpo, meus movimentos se tornam fracos, descompassados e sinto a água adentrar minha boca e narinas.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Num completo desespero, sinto-me um menino outra vez, continuo a me debater e a engolir mais água, até que Lyrin se aproxima e segura meu rosto entre suas mãos, no mesmo instante, sinto meus pulmões encherem de ar e a água ser expelida pelas minhas narinas.