Doce Red

Alternância, Red


— Carlos! - Chamo alto do quarto, os pés pra cima da cama, movendo os dedos em uma dança.

— Sim? - Responde após algum tempo, parando no batente da porta, com um pano nas mãos.

— Vamos ter um bebê. - Arregalo os olhos, como não pensei nisso antes? - Vamos ter um bebê! - Determino, girando o corpo e caindo no chão, levantando rápido e batendo as mãos contra o tecido que um dia foi um vestido.

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— Vá dormir, Red. - Vai para fora, corro até ele, o agarrando pelo pescoço e pendurando em seu corpo, dou um beijo lento em sua orelha, enroscando as pernas contra seu corpo.

Ele não responde, se vira, sua mão pousa em minha perna e a apertar, desliza até o tornozelo, volta a pressionar, desta vez violentamente, franzo a sobrancelha, confusa.

— Pretende pagar o custo como?

— Besante, pequenas rodelas da coleção de papai. - Tento me livrar de suas mãos, ele não solta, aperta mais, sinto dedos furando minha pele, prendo um grito.

— Não foi deste que me referi. - Sua voz baixa, rouca. Desço, com uma perna ainda esticada, caio, ele não solta.

— Carlos...

— Vamos brincar Red, não era o que queria? - Tremo.