Desprezível

Besante


— Eu não consigo dizer diretamente, porque sou um covarde fodido. –

Disse, estava com raiva de mim mesmo por não conseguir expor os meus sentimentos de forma clara.

Johan, continuava lá parada me observando. Eu apenas queria saber o que se passava com ele.

Tentei limpar com força as lágrimas que insistiam em cair. Senti o toque gentil dele, fazendo com que eu parasse com os meus movimentos.

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Puxou minha mão direita para que se abrisse e ali depositou um colar, com uma moeda como pingente.

Fiquei sem entender o que significava. Ele logo riu, quando percebeu meu estado confuso.

— É um besante, nunca viu um? – Perguntou, apenas acenei com a cabeça de forma negativa. – Minha mãe colecionava moedas. Ela me deu essa quando eu era criança, tinha que apresentar um trabalho e eu era horrível falando em público. – Riu para descontrair. – Ela disse que era da sorte e que me daria coragem para conseguir me apresentar, depois que ela morreu, eu acabei por fazer um colar, assim poderia andar para cima e para baixo sem correr o risco de perder.

Apertei firme o colar.

Eu não merecia ter alguém assim como amigo, era quase inevitável cessar choro.

— Eu te amo.