Férias Bem Loucas

Quem Vem Lá?


POV Isabella Swan

Entramos no Rio pela Avenida Francisco Bicalho, e fomos agraciados com a imagem de carros e algumas árvores, muito emocionante.*

— Chegamos no Rio, será que a gente vai ver o Blue? – Jasper pergunta olhando pela janela.

— Que Blue? – Pergunto confusa.

— Do filme, aquela arara azul, Bella! – Emmett exclamou indignado por eu não saber quem é. Eu não sei nem o que eu comi ontem, vou lembrar do personagem de um filme?

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— Vamos sim, Jasper. E ele ainda vai te dar um autógrafo. – Edward fala, sarcasticamente.

— Você acha mesmo, Edward? – Jasper perguntou animado.

— Essa é a arte chamada sarcasmo, onde entendedores entenderão. – Annie falou, rindo da cara desapontada de Jasper.

— Como vamos nos localizar aqui? A gente não conhece nada. Onde vamos ficar? – Alice perguntou olhando para os lados.

— Você não lembra do que falamos, Alice? Nós vamos procurar alguma pousada de férias que tenha garagem, e nos locomover pela cidade de táxi.

— Tinha muita mensagem, Emmett. Eu fiquei com preguiça de ler aquilo tudo.

— Entra na Avenida Brasil, depois dobra na Rua Francisco Eugênio, parece que tem pousadas nela.** - Percy falou, olhando seu celular.

Emmett nos guiou em direção à uma entrada que deduzi ser a Avenida Brasil, e tudo o que nós pudemos ver foram carros e mais carros.

— Tem comentários de que tem muito assalto nessa Avenida, vamos cruzar os dedos.

— Cala a boca, Percy. Eu estou com fome, são quase três da tarde e não almoçamos ainda. – Annabeth choramingou e concordamos.

— Vamos alugar os quartos, guardar a Kombi e pegamos um táxi para algum restaurante. – Emmett sugeriu.

— Tá certo. – Edward fala, enquanto Emmett segue pelo tráfego.

Depois de andarmos por algumas ruas e avistamos uma pousada bonita de três andares.

— Pousada Beira Mar? Como isso é possível? Nem na beira do mar ela está. – Rosalie fala, indignada.

— Querida, eu ficaria na Pousada Marte, vamos estacionar, Kelly. – Emmett acariciou o volante. Uma de suas manias.

Quando paramos, começamos a sair apressadamente.

— Ar puro, afinal. – Percy falou, abrindo os braços. Logo começou a tossir quando um carro passou. – Ou melhor, quase puro.

— Vamos logo. – Falo e entro na recepção da pousada, onde uma senhora estava sentada lixando suas unhas.

— Boa tarde, em que posso ajudá-los? – Ela perguntou, com a voz anasalada.

— Queremos alguns quartos, tem dois quartos com quatro camas de solteiro? – Rosalie perguntou.

— Não, querida, temos quartos com duas camas de casal com suíte, serve? – Perguntou, nos avaliando rapidamente. Antes de voltar para suas unhas.

— E aqui tem refeições? – Percy perguntou.

— Tem sim, é na sala de jantar pelo corredor à esquerda.

— Ótimo, queremos fazer a reserva de dois quartos desses por duas semanas. Pode incluir o valor das refeições para oito pessoas e também a garagem. – Emmett falou, se encostando na bancada.

A funcionária acenou, enquanto digitava algumas coisas em seu computador e puxou uma notinha.

— O valor é esse, senhor. – Falou e entregou o papel para Emmett.

— Hã? Vocês aceitam pagamento com rim? Deu tudo isso?

— Época de férias, Senhor. Vai querer a reserva? – Perguntou, lixando as unhas novamente.

— Sim. – Ele resmungou e puxou seus documentos para fazer o cadastro.

Ela finalizou tudo e devolveu os documentos, nos dando duas chaves numeradas com 12 e 13.

— É só seguirem pelo corredor à direita e subirem a escada.

— Obrigada/obrigado. – Agradecemos em uníssono e seguimos pelo caminho indicado.

As paredes são da cor creme, com faixas de alguns desenhos em azul escuro simulando ondas e conchinhas. As portas dos quartos são brancas com plaquinhas douradas contendo os números.

— Me sinto naqueles filmes dos hotéis de luxo. – Edward disse, também analisando o local.

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— Vamos andar na classe. – Jasper fez uma pose estilo Elvis e foi andando, com os outros garotos fazendo o mesmo.

— Se tiver câmeras eu vou morrer de vergonha. – Alice murmurou.

— E somos quatro. – Concordo e seguimos pelo resto do caminho, parando em frente às portas dos quartos que ficaremos.

— Ímpar. – Emmett fala, se virando para nós com as mãos nas costas.

— Sério isso? – Rosalie pergunta, o olhando incrédula.

— Democracia. – Ele diz e dá de ombros.

— Par. – Digo tomando a frente.

Botamos as mãos para frente e resultado foi 14, eu coloquei nove dedos e ele colocou cinco.

— Qual vocês querem? – Emmett perguntou com um bico.

— 12. – Digo e pego a chave da mão dele.

— Vocês vão nos deixar no 13? Tudo dá errado no treze! – Jasper reclama e eu apenas reviro os olhos.

— Eu ganhei, eu escolho, thauzinho. – Falo e entro no quarto, com as meninas me seguindo. O quarto segue o estilo das paredes do corredor, também é creme com os desenhos azul escuro, mas nos quartos também tem desenho de peixinho. Há dois criados mudos e duas camas de casal no meio, com janelas atrás dela, também tem uma porta na parede da direita, deve ser o banheiro.

— Eu estou morta. – Annabeth se joga em uma cama.

— Eu que o diga. – Alice também pula na cama.

Eu resisto a essa tentação e abro a minha mala, procurando as coisas necessárias para tomar um banho, depois de horas de viagem eu sinto uma enorme necessidade disso.

— Eu vou morrer de fome. – Rosalie resmungou.

— Vou tomar esse banho e conhecer a sala de jantar, temos algumas horas de conversa. – Falo e ela ri.

Pego minhas coisas e vou para o banheiro, depois vamos explorar o Rio, primeiro necessidades básicas.

(...)

Batuco a mão no criado mudo enquanto espero Rosalie se arrumar. Depois de um bom banho refrescante eu me sinto humana de novo, mas esperar me deixa estressada e parecendo uma pessoa com TDAH***.

— Rose, não sei se te avisaram, mas vamos almoçar! – Grito pra ela, que em resposta apenas mostra o polegar pela brecha da porta.

— O negócio é o seguinte, eu não vou esperar mais. – Alice disse, levantando frustrada da outra cama e indo para a porta.

A porta do banheiro é aberta rapidamente e Rose aparece, em um macacão verde escuro e amarrando o cabelo.

— Ai, gente, se vamos estar em público tenho que estar ao menos apresentável.

— Quero nem estar te esperando no dia que for se produzir de verdade, no seu casamento vai ter que começar a se arrumar com uma semana de antecedência. – Annie reclama.

Quando saímos damos de cara com os quatro caras de bermuda e camiseta encostados na parede, enquanto faziam pose pensativa e um garotinho de uns 12 anos tirava uma foto.

— O que está acontecendo? – Alice pergunta.

— Foto de check-in pro Instagram, Twitter, Facebook, Snapchat e para os grupos do WhatsApp. – Edward explica.

— Valeu aí, Brother. – Percy pega o celular e troca um high-five com o menino, que saiu feliz com cinco reais na mão, provavelmente os meninos deram antes.

— Tá certo, que tal nos alimentarmos? – Annie perguntou e Percy veio para o lado dela, pegando o braço dela com o seu e os levando para a sala de jantar, nós o seguimos.

— Bem, ainda temos quatro velas se faltar emergia. – Comento e Edward logo aparece ao meu lado.

— Bem, se depender de mim sua vela vai se derreter todinha pelo meu fogo. – Diz, dando uma piscadinha. Eu apenas rio da cantada barata, que nem parecia cantada.

— Owa, tirou essa de onde? De panfleto? – Jasper tirou sarro.

— Meu parceiro, isso aqui – apontou para sua cabeça. – É uma máquina frenética de boas ideias.

— Rá, sei. – Rosalie disse.

Chegamos na sala de jantar e ela é bem ampla, três das paredes são brancas e uma é uma enorme pintura que representa a praia de Copacabana, há algumas mesas quadradas com quatro cadeiras espalhadas pelo salão e uma bancada separando outro cômodo, provavelmente a cozinha. Assobio baixinho olhando ao redor.

— É bem bonito, vale a pena pagar tudo aquilo pra ficar aqui. – Emmett diz.

— É mesmo, agora se me dão licença, vou pedir o almoço. – Jasper fala e vai para o balcão, batendo palmas.

Aproveitamos e juntamos duas mesas para ficarmos todos juntos, uma moça loira aparece pela porta de trás do balcão.

— Em que posso ajudá-lo? – Ela perguntou para Jasper.

— Bem, seu número seria um bom começo. – Responde, piscando para ela que apenas bufa, pegando alguns cardápios.

— Aqui estão as coisas que temos disponíveis. Quando escolherem é só me chamar. – Ela deu um sorriso para nós e voltou para dentro.

Jasper veio – meio chateado – e distribuiu os cardápios. Escolhemos o nossa almoço quase jantar e fizemos nossos pedidos.

Depois de devidamente alimentados, nós decidimos dormir mesmo às seis horas, porque planejamos ir à praia no dia seguinte e nos dispersamos. Quando chegamos nas portas dos quartos, Percy deu um selinho em Annabeth e saiu correndo para dentro do quarto, com Jasper logo atrás.

— Você e Percy? – Perguntei, enquanto me deitava em minha cama, já em meus pijamas.

— O quê? – Perguntou com um sorrisinho besta.

— Nós não somos cegas, Annabeth, vimos como vocês estão desde a saída daquela lojinha. Diz logo, vocês estão se pegando? – Alice perguntou, pulando na cama ao lado.

— Talvez... – Annie disse. Enquanto nós três soltamos gritinhos e pulamos em cima dela.

— Você vai dar um jeito em Perseu Cullen! – Exclamo animada e as meninas riem.

— E você em Edward Cullen, hein? – Rosalie provoca e eu ruborizo, olhando através das janelas.

— Eu?

— Sim! Vimos como o Edward está animado com essa possibilidade. – Annabeth diz e joga um travesseiro em mim.

— Parem com isso, somos apenas amigos.

— E eu sou o coelhinho da Páscoa. – Alice retruca.

— Tá mais para coelhinha da playboy. – Digo e ela também me joga um travesseiro. – Vamos parar com a agressão? Eu quero dormir.

— E sonhar com seu Cullen. – Annie disse com a voz bem fina e rimos novamente.

Nos arrumamos e depois de conversas aleatórias conseguimos dormir.

(...)

Às sete da manhã estávamos todos de pé, tomados café e esperando o uber chegar.

— Eu dormi como um princeso. – Percy diz, encostado na parede da pousada.

— O masculino de princesa é príncipe. – Annabeth o corrige.

— O feminino de vampiro é vampiresa, mas todo mundo chama de vampira, tenho meus direitos.

— Tá certo. – Digo e verifico quanto falta para o carro chegar, vendo o tempo zerar e dois carros estacionarem. Foi o único jeito de nos locomovermos sem chegar na China por acidente.

Eu, Edward, Annabeth e Percy fomos em um, enquanto Alice, Jasper, Rosalie e Emmett foram no outro.

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— Para onde? – Perguntou o homem com sotaque meio mineiro.

— Praia de Ipanema. – Edward diz e o cara vai, vejo que o outro carro também está vindo.

Fomos olhando as ruas e as coisas que passavam por nós, ficamos encarando as paisagens e alguns morros que apareciam aqui ou ali.

Após algum tempo de viagem nós conseguimos ver a calçada da praia que eu sempre vi em séries ou em comercias. Quando o carro parou, Edward pagou e nós saímos para observar as pessoas que andavam por todos os lados, algumas pessoas passavam fazendo corrida ou caminhada pela área reservada para isso.

— Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...

— Que clichê, Edward, cantando Garota de Ipanema na praia de Ipanema. - Comento, dando uma cotovelada de leve nele.

— E quando estivermos na de Copacabana eu vou cantar a dela. – Falou e piscou um olho.

Fomos para a parte da areia, onde nós alugamos cadeiras e guarda-sol, não querendo tomar banho imediatamente, aproveitamos também e pedimos uma água de coco.

— Olha só aquele espetáculo. – Jasper falou, olhando para quatro mulheres pegando sol.

— Jasper, você já foi para a guerra? – Percy perguntou, lá vem bomba.

— Não, por quê? – Perguntou, confuso.

— Porque ali só tem canhão, cara. – Falou e então começamos a rir, enquanto Jasper rolava os olhos.

— Rá, rá. Que legal. – Ironizou. – E você é nerd?

— Não, por quê?

— Porque anda para cima e para baixo com esse dicionário ambulante. – Jasper respondeu, apontando para Annabeth.

— Nossa, Jasper. Que piada de tiozão. – Ela reclamou e colocou um óculos de sol.

— Ah, espero que não ainda, por favor, irmãs. – Elas apenas bufaram e ignoraram ele.

— Olha só quem vem ali. – Edward – que está sentado ao meu lado – falou, apontando para uma sombra que vinha ao longe. Até que eu pude ver quem é e todos dissemos ao mesmo tempo:

— Eita porra!