Pov’ Victória Stewart

Sentia cada parte do meu corpo arder. Aquilo não era normal de forma alguma. Eu me sentia como se meu corpo fosse mergulhado em brasas. O suor quente escorria pela minha testa. Eu estava encharcada com aquele suor quente e grudento. Ares ainda estava falando com sabe se lá quem. Eu olhei para minha mão e pude ver minha veia numa cor diferente, eu chorei de desespero e tudo estava tão quente.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Virei-me para o lado contrário da porta, quando ouvi passos no corredor. Logo, pude sentir a presença de Ares, mas tudo o que eu consegui emitir foi um gemido de dor. Ares se aproximou de mim e me virou para ele. Ele estava muito preocupado.

— Victória o que foi? - Ele perguntou. - Está sentindo alguma coisa? - Quis saber.

Tudo o que eu fiz foi um gesto com a cabeça para confirmar. Eu senti quando ele alisou suavemente meu rosto, mas nada se compara a agonia que eu estava sentindo.

— Onde dói? - Ele perguntou me observando.

— Tudo! - Digo chorosa.

— Eu tenho que chamar alguém! - Ares diz nervoso. - Acho que Apolo seria uma boa! - Ele diz se afastando.

— Não! - Exclamei. – Me joga em uma piscina, lago banheira, qualquer merda com água! - Praticamente implorei ao mesmo.

— Mas, Victória... – Eu o interrompo.

— Confia em mim! Isso é tudo o que eu preciso agora! - Falo séria e Ares assente ainda confuso e tenso.

Ares me pegou no colo e estava se preparando para se teletransportar. Fechei os olhos, pois como ainda era uma semideusa ainda não podia ver a forma real dos deuses. Quando abrir meus olhos novamente Ares, ainda me segurava no colo e estava entrando em uma piscina comigo. Não faço ideia de onde estou e nem de quem é essa piscina, mas isso pouco me importa agora.

— Me mergulha! - Pedi em um fio de voz.

Prendi minha respiração rapidamente e estava esperando um choque térmico devido as temperaturas diferentes, mas pelo contrário! Tudo o que senti foi uma onda de alivio percorrer pelo meu corpo. A queimação estava indo em bora, a dor diminuiu cada vez mais e eu sorri de baixo d’água. Senti quando Ares estava querendo me trazer de volta a superfície e me desesperei com a possibilidade de assim que eu sair da água voltar aquela agonia, mas estava enganada. Tudo parou de vez.

Encarei Ares que estava completamente molhado e visivelmente preocupado. Sorri aliviada para o mesmo, que deu um suspiro de alívio. Ele continuou me segurando em seus braços.

— O que foi aquilo Vick? - Ele perguntou confuso.

— Eu não faço ideia. - Confessei. - Eu estava me sentindo como se estivesse sendo queimada em uma fogueira ou sei lá! Tudo o que sei é que foi horrível! - Digo sentido as lágrimas escorrendo pela minha face.

— Hey! – Ares diz mais calmo e me abraçou. - Vai ficar tudo bem, meu amor! Temos que falar isso para alguém e descobrir o que há de errado. - Ares diz me levando até a borda da piscina.

Ares me coloca sentada ali e se senta ao meu lado.

— Sim, vamos fazer isso! - Digo séria. – Mas, somente após o aniversário de Hope. Tem problemas demais e o aniversário de um aninho dela tem que ser um dia feliz e especial. Não quero amis preocupações por hora.

— Mas, Victória você teve esse surto ou sei lá que merda foi essa! Precisa de ajuda! - Ares tentou argumentar.

— Posso aguentar um pouquinho, Ares. - Digo me levantando e o mesmo se levanta.

— Você tem que se cuidar Victória ou daqui a pouco Hope não terá mais uma mãe. – Ares diz bravo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Não seja tão dramático! - Reviro os olhos. – Amanhã eu vou falar sobre isso com o meu pai, tá legal? - Indaguei.

— Está bem! - Ares diz mais calmo. – Contudo, irei me certificar pessoalmente disso. - Ares me avisou.

— Que seja! - Digo por fim. – Agora nos leve para casa. - Mandei.

Ares me olhou preocupado.

— Eu vou falar com meu pai. Prometo. – Digo tentando fazê-lo relaxar. – Agora vamos voltar para casa!

— È claro! - Ele diz saindo da piscina e me levantando.

Quando fui me levantar ele me ajudou. Fizemos o mesmo esquema de antes e quando abri os olhos estava em casa.