Laços Perigosos
Capítulo 17
Quando cheguei em casa fui logo me arrumar, eu iria ao cinema com Simon e se eu demorasse mais um pouco com certeza não daria tempo.
1 hora depois...
Me encarei diante do espelho e eu estava tecnicamente razoável, usava um moletom amarelo meio apagado e um short jeans azul escuro um pouco curto (não era de propósito), meu cabelo estava ondulado e jogado pro lado, nos pés usava um tênis branco e pra complementar um esfumado marrom e um batom vermelho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Recebi uma mensagem dele dizendo que já estava chegando.
Assim que terminei de descer as escadas Angel e minha mãe me encaravam esperando uma resposta.
— Eu vou sair se é isso que querem saber - Falei pegando as chaves e indo em direção a porta com a intenção de destrancá-la, mas minha mãe na velocidade de vampira me impediu.
— Me diga onde e com quem você vai, que horas volta e se for um menino quais são as intenções - Ordenou.
— Vou ao cinema com Simon, volto quando o filme acabar a menos que a gente passe pra comer alguma coisa e sobre as intenções minha melhor amiga gosta dele e eu nunca faria isso com ela.
— A Natalie gosta de alguém? - Perguntou Angel, ao ouvir isso fiquei muito p*ta com ela e fui até o sofá e a prensei contra ele olhei dentro de seus olhos e disse:
— Esqueça que algum dia ouviu isso - Falei a hipnotizando.
— Eu nunca ouvi isso - Disse ela.
— Ótimo - Falei voltando pra porta e pegando as chaves da mão da minha mãe que me encarava de um jeito estranho, me analisando.
— Você nunca usou hipnose, como fez tão bem? - Perguntou ela.
— Você não sabe de muitas coisas sobre mim mamãe - Era verdade, eu já tinha usado hipnose sim, quando fui transformada eu era extremamente maldosa e não deixava barato pra quem me desafiava, já fiz pessoas fazerem coisas que não queriam e até fiz um cara se jogar em um lago, na época fiquei com raiva por ele não ter morrido mas hoje agradeço que isso não tenha acontecido.
Sai e não demorou nem dois minutos e sua bugatti preta estava parada em frente minha casa me esperando entrar.
Assim que abri a porta ele me cumprimentou:
— Oi Elizabeth.
— Olá Simon.
— Você está linda - Não sei mas tenho quase certeza de que na hora corei.
— Obrigada - Disse, ele apenas deu uma risadinha e arrancou com o carro, estávamos indo muito rápido e chegamos ao cinema muito mais rápido do que eu imaginava, meu pai tinha uma carro que também ia muito rápido mas nunca tinha abusado da velocidade, mas sinceramente adorei a sensação de adrenalina que se instalou por meu corpo.
Combinamos pra que eu ficasse na fila dos ingressos (que estava enorme) enquanto ele ia comprar pipoca e outras coisas mais, ele foi e quando faltavam apenas três pessoas na minha frente ele voltou com uma bandeja cheia de comida.
— Isso aqui tem minha refeição do dia todo - Falei em tom de deboche.
— É bom você comer, está precisando engordar um pouco - Falou no mesmo tom.
— Hahaha - Disse sem achar graça na piada desnecessária.
Ficamos comendo pipoca enquanto não chegava a nossa vez, quando finalmente não tinha mais ninguém a nossa frente disse o filme que queríamos assistir e peguei o dinheiro na bolsa mas ele foi mais rápido e entregou pra moça do caixa, o fitei brava, isso era machismo achar que mulheres não podiam pagar suas próprias coisas, eu não dependo de homem nenhum pra viver!
— Eu te convidei, eu pago - Disse ele, minha carranca se desmanchou mas eu continuava brava.
Fomos pra dentro da sala e assistimos um filme que pra mim mais parecia comédia e aparentemente pra ele também já que ria alto fazendo todos olharem pra nós, o filme estava ficando meio chato então com uma mão peguei o balde de pipoca e com a outra a mão dele e o arrastei até a última fila lá no alto, me abaixei atrás das poltronas e o convidei a fazer o mesmo taquei um punhado de pipoca nas pessoas que olharam pra trás assustadas, ele fez o mesmo e sem ser visto, todos xingavam palavrões fazendo os que não eram afetados pela nossa pipoca reclamasse e os mandasse calar a boca.
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O filme acabou e fomos até uma lanchonete ali perto, e ficamos conversando e comentando os efeitos especiais horríveis, até que resolvi tirar minha grande dúvida:
— Então, qual seu interesse em me chamar pra sair?
— Porque eu teria um interesse em te chamar pra sair?
— Sei muito bem quando as pessoas estão interessadas em algo e no seu caso não é em mim - Falei tudo de uma vez, ele tinha passado a noite parecendo que queria me pedir algo e nunca falava nada.
— Parece que descobriu... - Eu apenas ri do seu comentário.
— Então qual seu interesse? - Voltei a perguntar.
- É que eu gosto da Natalie e se você puder me ajudar com essa missão impossível - Disse ele, naquele momento me veio um enorme vontade de falar que ela também gostava dele, isso quem tinha que contar era ela e não eu então apenas dei uma risadinha.
— O que foi? - Perguntou.
— É claro que eu te ajudo!
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