Fitei-o atônita.Quem ele era para se dirigir de tal maneira

para comigo?Assim que ele pronunciou tais palavras pude

ver um rosnado baixo vindo de uma das celas.Não sabia de

quem era, mas queria, pelo menos isso, fazer na posição

onde eu estava.Não pra ele, pra esse individuo o qual eu mal

conheço, mas sim pra mim. Por saber que faria qualquer

coisa para o bem da minha familia e se fosse necessário

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juntar-me à um crápula, usurpador... Mas eu teria que achar

outra alternativa... eu não seria feliz com alguém como ele.

Ainda mais morando com os Volturi, à quem tanto desejo à

morte, lenta e dolorosa, por minhas próprias mãos.

Arqueei uma sobrancelha e tentei falar:

- Ham... você...é...- Eu tentava conter o ódio mais era quase

impossivel. A minha vontade era de dizer um monte de

coisas mais eu sabia que se eu fizesse alguma coisa de

errado seria como sentença de morte dada para minha

familia. E se, por minha causa, isso acontecer...Eu serei mais

infeliz do que me casar e viver ao lado de um Volturi. Prefiro

mil vezes à minha infelicidade, do que das pessoas às quais

eu amo. Nunca poderia viver... a não ser que eu

morra...ARGH!

Aro e o garoto o qual eu desconhecia o nome fitavam-me

curiosos, aguardando uma resposta minha.Mas algo que eu

não entendia...Por que, apenas por isso, Aro faria todos da

minha familia sofrer por algo tão... UGH!

-Argh!- O garoto arqueou a sobrancelha e quando ia falar eu

interrompi-o.- Qual é o seu nome?

-Alec Volturi.- Logo veio-me o reconhecimento. Era um dos

irmão bruxos. Sorri levemente, desacreditada pela

indulgência que eu sentia em relação ao rapaz.

-Me desculpem mas... isso é inacreditável!- Disse num tom

disacreditado.- Como... como...é...- A minha indignação era

tanta que eu mal conseguia formar uma frase decente para

expressar-me, porém a minha raiva surgiu fluentemente e

foi mais forte do que qualquer outra emoção que estava

sentindo naquele momento. Encarei-o com todo o meu ódio,

e perguntei, em um rosnado:

-Quem você pensa que é para fazer-me de idiota? Pra quer

causar tanta dor a uma familia por um motivo tão... Tão

fútil! Tudo isso pra que? PRA NADA! Como queres alguém e

ao inves de lutar por esse alguém, ir atrás desse alguém...

Você somente faz essa pessoa sofrer? Quem você pensa

que é? - Enquanto eu recuperava o fôlego ele respondeu,

perdendo o controle por causa da acusação e o ódio em

minhas palavras:

-Não à fiz de idiota o momento algum! A única coisa que sei

é tudo o que eu senti quando meu olhos chegaram até você

ainda uma criança! No ínicio disso tudo, estava determinada

a total aniquilação de todos os Cullens! Mas fora o que eu

sentira por você que salvou todos esse seus... queridos.

Ingrata! Salvo sua vida e a de seus entes queridos e é isso

que eu ganho em troca? Ódio? Aprenda a retribuir o amor

que lhe dão!

-Amor? Que amor? - Questionei irônicamente.- A única coisa

que vocês plantam aqui é ódio, amargura e rancor! Além de

riquezas, dinheiro, ouro.... São cheios de futilidades! E só

por que morrem de inveja de uma familia unida e feliz como

a minha sempre fora decidiu estragar com tudo! Eu nunca

amaria e me entregaria a alguém como você Alec Volturi.

NUNCA! Por que eu me casaria, me uniria, com alguém

assim? Com alguém que eu mal conheço até!Por que eu

largaria a minha família, por que hem, por que? -Eu já não

raciocinava como antes, tinha esquecido de todas as minhas

conclusões. Alec fitava-me furioso, mais podia notar magóa

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e muita magóa expremida no finzinho de seus olhos.Poderia

jurar que, se não fosse um vampiro, estaria chorando agora.

Então, de cabeça baixa resmungou:

-Você não sabe de nada.- E então saiu com todos os outros

logo atrás. A dor me atingiu na hora. Culpa e ressentimento.

Por que eu estava sentindo isso? Por que sentia culpa por

ter dito tais palavras... Afinal... eu menti? Se sim, me diga

aonde! A dor foi mais forte que eu, minhas pernas ficaram

flácida e eu caí com tudo no chão. Um bolo que à tempo se

formava na garganta, mais o ódio não deixara que eu a

notasse, saira agora em um soluço, e lágrimas, muitas

lágrimas caíam pela minha face.

(...)