Crônicas de um eu lírico Palavras de uma Poetisa

Capítulo 92 - Crônica: O que não mata os torna mais forte (ou não) – A dor de quem estar entorpecido.


O que não mata os torna mais forte (ou não) – A dor de quem estar entorpecido.

Um dia normal na semana, para ser exata numa sexta-feira, assisti um curta que me fez refletir no dia-a-dia de quase toda população...


A vida de uma pessoa comum e suas angustias, de forma simples, com imagens em preto e branco, mostra sua essência em figuras de animais e ao ser fadado a não tirar sua própria existência, por esse motivo tornou-se funcionário público, quem sabe um dia a morte não bate a sua porta.

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A figura estética presente do cigarro passa a ser uma forma de descontar suas frustrações, não tendo hora ou lugar, a fumaça tende a parecer o eco do grito de socorro, porém ninguém pode ajudá-lo. Os monólogos de falas arrastadas e melancólicas são lamúrias de uma vida cansada.


A cena também pode ser vista como uma crítica social, como por exemplo, a vida de um funcionário público ou de alguém desgostoso com a sua vida seja no âmbito profissional, pessoal ou social, afinal não há tal vida perfeita. Desse modo pode-se seguir a reflexão antiga de como buscar a felicidade naquilo em que gostamos.


No final uma conclusão exata é passada “Estou cansado. Nasci cansado”.